THR: JUSTIN BIEBER E USHER VENCEM DISPUTA JUDICIAL DE ACUSAÇÃO DE PLÁGIO COM ‘SOMEBODY TO LOVE’

28/03/2014 22:53

Em Maio de 2013, Justin Bieber e seu mentor, Usher, foram processados pelo cantor Devin Copeland e o compositor Mareio Overton. A dupla acusava Bieber e Usher de terem infringido os direitos autorais deles com a música Somebody to Love, mas nesta sexta-feira (28), oThe Hollywood Reporter divulgou um relatório onde teve acesso exclusivo ao desfecho do caso e deacordo com a decisão de um juiz, Justin e Usher venceram a disputa judicial, já que um juri selecionado interpretou que a canção não era uma cópia da obra de Devin e Mareio, mas apenas músicas semelhantes.

Justin Bieber e Usher estavam enfrentando uma ação judicial que alegava que os dois cometeram plágio com a canção de 2010, "Somebody to Love".

Os demandantes no caso foram Devin "the Dude" Copeland e Mareio Overton, que alegaram em um tribunal federal de Virginia que eram os autores de uma canção de título similar em 2008, que compartilha alguns dos mesmos elementos principais, incluindo um trecho ("Eu preciso de alguém para... Amar!") que seria para sempre cantado por pessoas no carro e no chuveiro. Para o alegado plágio, os demandantes exigiam US$10 milhões em danos.

Nesta sexta-feira (28), um juiz, Arenda Allen, julgou como improcedentes os pedidoscom base nesta alegação.

Copeland disse que ele havia se encontrado com membros de uma empresa chamadaSangreel Media que apresenta talentos para gravadoras como a Sony e a Island. A Sangreel disse que eles teriam manifestado interesse em promover suas canções, incluindo "Somebody to Love". A Sangreel então supostamente repassou as ​​cópias para outros artistas, incluindo Usher. Um tempo depois houve novas negociações com a mãe e gerente de Usher, mas até 2009, as comunicações com Copeland acabaram.

Usher então escreveu a canção controversa e a lançou na Internet.

Bieber, em seguida, gravou uma versão com a ajuda de Usher e a incluiu no álbum My World 2.0. Outro remix foi lançado mais tarde.

Em seguida, veio a ação judicial.

Na decisão, o juiz Allen fez uma análise das duas partes para resolução das reivindicações. Uma questão era saber se as músicas eram extrinsecamente semelhantes, já que ambas contêm idéias semelhantes. A próxima questão era saber se as músicas eram intrinsecamente semelhantes – através de um teste subjetivo na forma como essas idéias são expressadas na letra.

Então, a questão intrínseca apresentou um desafio para o juiz, para descobrir quais opiniões subjetivas mais importavam. De acordo com a defesa de Bieber, era o público em geral. De acordo com os autores, eram os profissionais da música. Da parte do juiz foi dito, "Embora os compradores imediatos possam ser profissionais da indústria, suas decisões de compra são baseadas no apelo esperado com a canção para os consumidores, e qualquer dano causado à parte demandante que acusa pelas canções, seria causado pela canção pública e cabe aos autores interpretar como semelhante ou não as canções reivindicadas​​".

Com isso fora do caminho veio uma análise sobre a semelhança.

"Tendo examinado a canção dos autores e as três músicas acusadas, o Tribunal considera que as músicas não podem ser razoavelmente interpretadas como sendo substancialmente semelhantes", escreve o juiz. "Embora as músicas acusadas ​​tenham alguns elementos em comum com a canção dos autores, o seu estilo, tom e tema diferem significativamente."

O juiz acrescenta: "Este não é um caso em que não teve um ouvinte, a intenção era detectar as diferenças e estaria disposto a ignorá-las no que diz respeito [às músicas], e o apelo estético como um todo. Em vez disso, qualquer ouvinte que não tinha a intenção de detectar as semelhanças entre as músicas estaria inclinado a ignorá-las, e consideraria que as músicas têm um apelo estético diferentes. Portanto, um jurado consciente não poderia concluir como um membro do público iria interpretar a estética e apelar que as canções são similares".

Bieber e Usher ganharam o caso com a ajuda dos representantes Howard Weitzman eJeremiah Reynolds do escritório Kinsella Weitzman.

Fonte: The Hollywood Reporter

Via: BieberMania